15 de dez. de 2010

NATAL – Uma festa típica Pentecostal


NATAL – Uma festa típica Pentecostal

Talvez o título deste artigo seja um tanto exagerado, mas em tempos de discussões sobre o fato de se comemorar ou não o Natal por parte dos cristãos, creio que vale a pena fixar um paralelismo entre o NATAL E O PENTECOSTES.

Em primeiro lugar, é bom analisarmos que para nós evangélicos pentecostais, quando se fala em pentecostes, lembramos logo na festa da descida do Espírito Santo. Na realidade, Pentecostes era a festa das primícias que acontecia 50 dias após o domingo da páscoa, e tinha a finalidade de entrega das primícias da colheita, portanto, era uma festa de generosidade e corações abertos que entregavam as primícias, ou seja, o melhor do fruto do seu trabalho. Em sendo assim, entre pentecostes e natal, tudo a ver, afinal de contas, NATAL não é Deus entregando o seu único e primogênito filho para a salvação da humanidade? Não é Deus entregando o melhor de si para a restauração da raça humana? Não teriam também os magos do oriente presenteado o menino Jesus com o melhor de seus pertences?

"E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra." Mateus 2:11

Em segundo lugar, espiritualizando o evento do pentecostes como é a nossa prática evangélica pentecostal, como a festa da descida do Espírito Santo, o que também não está errado, não seria o caso de analisarmos que sem a operação miraculosa dessa magnífica pessoa da trindade jamais teríamos o Natal?

Analise o texto sagrado:
"E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." Lucas 1: 35

Em terceiro lugar, no Pentecostes todos apontavam e iam a Jerusalém para adorar, e no Natal, porventura tudo não indicava que Belém era o lugar escolhido como o centro das atenções? Para lá migrou gente simples como os pastores do campo, a classe alta representada pelos reis magos e até os astros celestes, representados pela estrela que, trabalhando como uma espécie de “GPS” indicava a manjedoura.

"E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber. " Lucas 2:15

"E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém," Mateus 2:1

"E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore." Mateus 2:8

Se no Pentecostes Jerusalém era a capital, no Natal a pequena Belém era o centro das atenções.

Em quarto lugar, se no pentecostes houve manifestações repentinas, com a do som de um vento veemente e impetuoso que encheu toda a casa, e também como por exemplo, a visão de línguas repartidas, como que de fogo. No Natal também não foi diferente.

Lucas 2: 13 relata uma “multidão dos exércitos celestiais cantando e adorando ao Senhor”, anjo falando com humildes pastores, estrela guiando seres humanos até a manjedoura, enfim, uma típica festa pentecostal, ou seja, Deus se manifestando aos homens!

Precisa mais?

Comemoremos conscientemente o Natal, sem consumismo, sem idolatria, mas com os corações agradecidos e reverentes, assim como devemos fazê-lo todos os dias. 25 de Dezembro é mais um dia para celebrarmos.

FELIZ NATAL PENTECOSTAL !


Fonte: Point Rhema