26 de jul. de 2013

Quase 40% dos jovens entre 16 e 24 anos são evangélicos

Foto de Tiago Bertulino durante 32º Encontro de Jovens da AD em SP
Ministério do Belém / Julho 2013
O instituto de pesquisa Data Popular ouviu, no mês de maio, 1.501 pessoas em 100 cidades de todas as regiões do país para saber qual a religião preferida dos brasileiros entre 15 e 24 anos. Segundo o levantamento, 37,6% dos jovens entrevistados se declararam evangélicos, 6,7% de outras religiões e 11,5% afirmaram não possuir religião.

Os números mostram o crescimento dos evangélicos em comparação ao Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontava um percentual de 63% de católicos entre os jovens com idades entre 15 e 24 anos. Segundo a pesquisa, os católicos representam hoje 44,2% nesta faixa de idade.



Dos 190,7 milhões brasileiros, 34,1 milhões são jovens entre 15 e 24 anos. O país tem 123,3 milhões de católicos, sendo 21,8 milhões jovens. Segundo o IBGE, o percentual de católicos no país recuou de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010.

A pesquisa também aponta que o crescimento dos evangélicos está relacionado, principalmente, devido à entrada nas classes C e D, que possuem o maior número de jovens.

Segundo o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, as novas formas de tecnologia utilizadas pelos evangélicos é um exemplo da vantagem que possuem em relação aos católicos.

“Hoje você vê funk gospel, samba gospel – modelos que só mais recentemente começamos ver na Igreja Católica”, avalia.

Meirelles também destacou o crescimento acentuado dos evangélicos, apontado já no Censo de 2010. Segundo ele, os números do Data Popular confirmam a queda católica também entre os jovens.

Freqüência na igreja

Os evangélicos são proporcionalmente os mais assíduos à igreja, segundo a pesquisa. Entre os brasileiros com 18 anos ou mais, 52% responderam ter ido mais de quatro vezes no mês à igreja, 34% de uma a quatro vezes e 14% nenhuma. Entre os católicos, 48% afirmaram não ter ido nenhuma vez à igreja no último mês, 45% disseram ter ido de uma a quatro vezes e 7% mais de quatro vezes.


Com informações G1.